18/03/2013

Direitos ou Deveres Humanos?

Direto: alguém espera que um
outro faça a ele.


Outro dia me deparei no Metrô/SP com esta campanha: Olhe ao Redor.

O adesivo estava logo acima do banco azul, o reservado. Qualquer um faz uma rápida associação: respeite este local, cumpra a lei, ceda o lugar...

A campanha, que propõe às pessoas a olharem ao seu redor, olhar com compaixão para o próximo, é dos governos estadual e municipal de São Paulo, para a promoção dos Direitos Humanos, ou algo assim.

Só que um detalhe me chamou a atenção: a frase diz “Respeito, também é Direitos Humanos”; fiquei na dúvida se respeito é direito ou dever. E pensando sobre, cheguei a conclusão de que respeito não pode ser um direito, deve ser um dever! Deveres Humanos, essa sim é a ideia.

Pense da seguinte maneira: respeito é um direito, ponto. Então saio eu de casa e exijo, porque eu tenho o direito, que as pessoas me tratem com respeito. Vendo por esse lado, todos têm que me tratar bem e todos esperam o mesmo dos outros, ou seja, ninguém faz nada por ninguém, a lei é sempre para que o outro cumpra-a. Acredito que por isso na sociedade impere o desrespeito.

Agora, se respeito fosse um dever: saio eu de casa sabendo que respeito é um dever, então trato bem as pessoas e, tendo a mesma noção que eu, as pessoas também me tratam com decência e aos outros também... Numa lógica espiral e simples, todos se respeitarão.

Isso está longe de acontecer, porque para que isso se torne real é preciso que se tenha o respeito como um valor humano, não como uma atitude que surge da obrigação de uma lei, de um direito que se tem sobre o outro.

Todos nós temos direitos, mas antes temos deveres e enquanto os direitos vierem antes dos deveres, será essa baderna, todo mundo achando que o outro é que tem que cumprir primeiro.

E que se cumpram os DEVERES HUMANOS.


Mais que um direito, respeito é um dever!

Igualdade não se faz com leis, se faz com educação.
Acessibilidade sim, se faz com leis, mas os empresários
estão cagando e andando para isso. Não
gastarão dinheiro para criar acesso a todos.

Ninguém é mais BBBesta



Apesar de escreverem CENSURADO no título do vídeo, não acho o fato de não o exibirem na TV, uma censura.

Todas as pesquisas feitas pelos veículos de comunicação, sobre programas, artistas ou política, alias, nas propagandas políticas esta prática é muito comum: entrevista-se um monte de gente e mostra-se somente as respostas positivas. Tudo que é negativo, lima-se.

O que este vídeo demonstra é que não adianta mais saírem por aí forjando pesquisas, porque, graças à tecnologia, qualquer um pode filmar o que um apresentador ou jornalista estiver fazendo na rua e depois jogar essa filmagem na internet, que é o que aconteceu nesse caso.

Censura é outra coisa.

Este vídeo tem grande importância porque é uma pessoa comum desmascarando uma corporação gigantesca. E este vídeo virou um viral.

O discurso não é mais unilateral. Que se espalhem cada vez mais esses vídeos e essas atitudes!






O primeiro vídeo que deu origem a essa postagem
foi removido. Então procurei outro e fiz o upload.

13/03/2013

Papa Chico



Fé de mais não cheira bem... Mas Papa argentino, até que cheira!

Pensem na grande oportunidade que a igreja católica perdeu, quando não escolheu para Papa o brasileiro.

Pense: somos a sexta maior economia do mundo, já fomos para o espaço (como astronauta), temos trabalhadores em regime de escravidão (potenciais clientes da fé), tivemos Panamericano, teremos Copa do Mundo, Olimpíadas... Nós somos o futuro!

A igreja católica está perdendo share de mercado aqui, na Ilha de Ver(lh)a Cruz: as religiões evangélicas crescem, multiplicam-se e faturam, faturam, faturam, cada vez mais, trocando dinheiro à vista por milagres a um prazo muito, muito, muito longo.

Os bispos chegam a travar batalhas “dinheirológicas” pela TV, na tentativa de angariar mais e mais e mais fiéis. Cada tubarão puxa a sardinha para o seu lado.

Fecha-se um boteco, abre-se um templo quadrangular da graça não sei das quanta, e com os mesmos clientes, incrível isso!

E os católicos... Bucólicos, na verdade.

Perderam a chance de reconquistar mercado, sem precisar caçar e queimar ninguém na fogueira! Que chance desperdiçada. O marqueteiro do conclave é muito fraco.

Imaginem quantas dancinhas novas o Padre Marcelo Rossi poderia lançar, para impulsionar as vendas litúrgicas. E os brinquedos santos que poderiam ser inventados: Lego Maquete do Vaticano, crucifixos coloridos para a molecada (ou meninada) Emo, fantasias de Papa, bonequinhos tipo mini craques, putz, seria demais! Mas não foi.

Na verdade foi é bom o Papa escolhido não ser o brasileiro. Tudo o que não precisamos é de afirmar uma religião, seja qual ela for.

Cada um que acredite na que quiser e em quantas quiser. A verdadeira benção é o sincretismo que por aqui impera!

Boa sorte ao vizinho, Papa Chico.

Por que ter uma se posso ter várias?

06/03/2013

Da Proteção do Trabalho do Menor



De 2000 para cá a lei proíbe que o menor de 16 anos trabalhe com carteira assinada; salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, ele arruma um contratinho meia sola. Isso para a sua proteção... Ou será que é para baratear a mão de obra?

Bem, tirei a CTPS com 13 anos e consegui que a assinassem aos 14. Não morri por conta disso, muito pelo contrário.

Essa proteção ao menor só gera informalidade.


O primeiro de muitos!


Título III
Capítulo IV
Seção I

Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos. (Alterado pela L-010.097-2000)

Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. (Alterado pela L-010.097-2000)

Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a freqüência à escola. (Alterado pela L-010.097-2000)





05/03/2013

Corrente da Felicidade (de quem?)




Vamos lá: 

pelo que entendi, eu chego para comprar um sorvete e ele já está pago. Então eu pego o dinheiro que pagaria meu sorvete e deixo outro sorvete pago para o próximo, que faz a mesma coisa... Ou seja: só a primeira pessoa não pagou o sorvete.

Todos os seguintes pagaram o sorvete da dita corrente, com o dinheiro que pagaria o próprio sorvete?

Essa corrente é uma furada!

Bem, a publicidade moderna não está aí para desenvolver grandes pessoas. Está nessa para desenvolver grandes marcas! Que bom...