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Este disco (Nevermind, que é o segundo lançado pelo Nirvana) foi praticamente uma machadada na cuca! Não há palavras melhores para explicar o que foi ouvir Smells Like Teen Spirit no walkman, e posteriormente na vitrola.
No começo dos anos 1990 o rock era infestado de bandas de Hard Rock. O Guns’n’Roses era bem legal, o Skid Row até que dava para ouvir, mas o resto... era resto mesmo. Cabelos com laquê, roupas de onçinha e mais uma infinidade de frescuras que faziam parte do figurino das bandas desse estilo, confesso que não faziam minha cabeça. Só o som mesmo, e olhe lá. O Nirvana apareceu e simplesmente mudou o status quo do rock.
Lembro que meu amigo Kbça, que na época atacava de DJ, comprou o Nevermind, que rapidamente copiei em K7. Depois fiquei sabendo mais sobre a banda, fui até a Woodstock, uma loja que vendia discos de rock e que era referencia aqui em SP, e comprei o Bleach. E os outros álbuns vieram e fui comprando, comprando... Quando o Kbça largou as pick-ups, comprei o Nevermind dele. Tenho até hoje, todos em vinil.
Em 1993 no festival chamado Hollywood Rock o Nirvana se apresentou no segundo dia. Eu fui no primeiro, que tocou o Red Hot Chilli Peppers e o Alice In Chains. Arrependo-me profundamente de não ter visto o Nirvana. A apresentação deles não foi das melhores. Os caras estavam chapados até os ossos. Mesmo assim, valia ve-los. Depois o Kurt se matou e o resto é mito.
O Nirvana deixou muitas “viúvas” pelo planeta. Muitos, assim como eu, acreditam que eles foram a última grande banda de rock que apareceu. Quem não achar isso, que me mostre um acorde que valha juntar dinheiro para comprar em disco (ou CD).
O Nevermind já fez 20 anos, e minha camiseta do Nirvana continua entre as que mais uso.
Territorial Pissings, a última música do lado B do Nevermind. A melhor música do Nirvana.