15/09/2015

Expo Poesia Agora - Museu da Língua Portuguesa


Fui visitar a exposição "Poesia Agora" no Museu da Língua Portuguesa, que reúne aproximadamente 500 poetas contemporâneos brasileiros.

Havia uma das seções da exposição chamada "Desafio". A proposta da seção consistia em escrever um poema, sem utilizar uma das vogais do nosso alfabeto.

Desafio proposto, resolvi escrever um dos meus poemas. Depositei-o na urna da letra "A". Para minha surpresa, selecionaram e publicaram esse poema na exposição, nessa mesma seção.

Fiquei feliz por ser selecionado e por participar de algo que considero importante, porque muitos desses nomes ficaram para a posteridade.


Quem sabe o meu também fique!




A urna

O poema

Grato ao Fernando Bispo que fotografou e ao Paulo D'Auria que me avisou.

14/09/2015

Em breve, o lançamento do meu segundo livro de poesia




Nessa ressaca nada me adoça
A substância negra é que me consome
E tento aliviar a minha fossa
em latas de coca, sem teu nome


Assuntos simples, que nos ocorrem e recorrem diariamente, sobre quase tudo o que nos cerca: a comida, o ego, a cidade, os relacionamentos interpessoais, o trabalho, o amor, a morte... Tudo pode ser tema, desde que de alguma forma atinja o autor, seja ela física ou psíquica.

A mente, que geralmente não nos mente, é constantemente inquieta, mas poucas vezes paramos para pensar sobre os acontecimentos cotidianos, corriqueiros. Agimos de maneira automática, fazendo tudo de forma quase que robotizada, sem o mínimo de questionamento sobre a ação em si, sobre o objeto de contato, sobre a relação “ser” versus “mundo”.

De forma simples e poética, o autor expõe suas ideias e inquietações, na tentativa de digeri-las, sem muitos engasgos, e de engoli-las, de maneira satisfatória.


A Psicoautoantropofagia da Vida Cotidiana é um convite à reflexão de assuntos tidos como banais, mas que fazem parte do nosso dia a dia e que formam a nossa visão de mundo.