Nessa ressaca nada me adoça
A substância negra é que me consome
E tento aliviar a minha fossa
em latas de coca, sem teu nome
Assuntos
simples, que nos ocorrem e recorrem diariamente, sobre quase tudo o que nos
cerca: a comida, o ego, a cidade, os relacionamentos interpessoais, o trabalho,
o amor, a morte... Tudo pode ser tema, desde que de alguma forma atinja o autor,
seja ela física ou psíquica.
A mente, que geralmente não nos mente, é constantemente inquieta, mas poucas
vezes paramos para pensar sobre os acontecimentos cotidianos, corriqueiros.
Agimos de maneira automática, fazendo tudo de forma quase que robotizada, sem o
mínimo de questionamento sobre a ação em si, sobre o objeto de contato, sobre a
relação “ser” versus “mundo”.
De forma simples e poética, o autor expõe suas ideias e inquietações, na
tentativa de digeri-las, sem muitos engasgos, e de engoli-las, de maneira
satisfatória.
A Psicoautoantropofagia da Vida Cotidiana é um convite à reflexão de
assuntos tidos como banais, mas que fazem parte do nosso dia a dia e que formam
a nossa visão de mundo.
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