24/07/2017
01/04/2017
Sobre FGTS Inativo de contas de meados dos anos 1980 para trás
Depois
dessa liberação do FGTS inativo, tem muita gente questionando junto à Caixa
Econômica o porquê de contas inativas das décadas de 1960, 70 e meados dos anos
80, não terem saldo e que, segundo os titulares dessas contas, havia saldo e nunca
realizaram o saque.
Quando
isso acontece, explico assim:
Não
sei se as pessoas lembram, mas nossa moeda, hoje o Real, já teve muitos nomes
(Cruzeiro, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro Real...) e em muitas dessas mudanças
houve “cortes de zeros”, ou seja, a moeda, o dinheiro, a “bufunfa” passou a
valer menos. E com o Plano Real, todo o dinheiro que sobrou (se é que sobrou) foi
divido por 2.750,00 (mais uma desvalorização).
Daí
eu exemplifico considerando só os “cortes de zeros” que eu lembro, porque se
fizer uma pesquisa, com certeza, tem mais cortes. Considerei três cortes, ou
seja, seis zeros a menos e a divisão do Real.
Então
fica assim:
Se
você tivesse um saldo em 1980 de:
10.000.000,00
(dez milhões), cortando dois zeros, você teria:
100.000,00
(cem mil), cortando mais dois zeros:
1.000,00
(mil) e cortando mais dois:
10,00
(dez) e dividindo esse resultado por 2.750,00:
0,0036
(menos de um centavo) de saldo final, isso de 1980 até 1994.
Os
seus dez milhões iniciais, com as desvalorizações de nossas moedas, resultaram
em menos e um centavo.
Seu
dinheiro não sumiu e nem foi roubado. Ele foi triturado pela inflação.
Triste
isso.
"Imagem ilustrativa, encontrada no Google" |
13/02/2017
Crime virtual, prejuízo real
Essa postagem foi feita somente para
relatar um crime virtual, já que nem todo crime cometido via internet pode ser
relatado em boletim de ocorrência.
Sempre faço compras via internet e
sempre faço de tudo para manter meus equipamentos seguros. Mas pelo visto mesmo
fazendo de “tudo”, ainda é possível ser vítima de criminosos.
Faço muitas compras no site da Livraria
Saraiva, no qual mantenho meus dados atualizados, inclusive dados do cartão de
crédito. Acredito que os dados de acesso ao site (usuário e senha) tenham sidos
surrupiados de dentro da Saraiva, já que foi a única compra feita de forma
fraudada. As únicas coisas que o criminoso fez foram: entrar na conta, alterar
o endereço de entrega e fazer a compra, pois o resto já estava lá, informado.
Recebi um e-mail no dia 12/02/17
(domingo, aproximadamente às 19hs), mas só o vi no dia 13 (segunda,
aproximadamente às 5:30hs). O e-mail era a confirmação de um pedido feito via
site. A princípio achei que fosse algum tipo de vírus, para eu clicar e me
ferrar, mas por curiosidade fui verificar e vi que o pedido foi realmente
feito, conforme abaixo:
O meliante comprou um celular, em 6x sem juros |
Rapidamente cancelei-o, alterei minha
senha de acesso e excluí os dados do meu cartão de crédito. Assim que a loja
virtual iniciou o atendimento on-line, relatei o ocorrido.
O pedido seria entregue no seguinte
endereço: Av Fulfaro, 529 – Vila Clara, São Paulo/SP – CEP 04414-200, e davam
como ponto de referência o “colégio faggin”, que pesquisando na via Google descobri
que é a Escola Estadual de 1º Grau Dr. João Ernesto Faggin. Abaixo segue o
endereço que foi informado:
E como temos hoje muito acesso à informação, fui pesquisar a casa do tal endereço e é esta, com portão azul, que segue abaixo:
Não sei se essa postagem pode ajudar alguém
que passou por caso semelhante, mas acho importante relatarmos os casos e os
dados dos infratores, mesmo que não seja em um BO.
23/01/2017
05/01/2017
Mickey praiano
O
Mickey praiano carrega
o peso
das nuvens doces, de algodão
Sofrimento
que a história não nega
Sina
da cor, que virou profissão
E
até quando ele terá essa vida de rato?
Respondo
e nem preciso ser profeta:
terá
até morrer na ratoeira do Estado
abandonado
e feliz, feito um pateta
Enquanto
o fim não chega, ele caminha
sob
o céu, o sol, percorrendo distâncias
Feito
criança, que nunca foi, sonha
em
quem sabe um dia ir à Disneylândia
Vivendo
o avesso da fantasia
segue
seu arenoso cotidiano
empunhando
sua cruz colorida
o coadjuvante
Mickey praiano
Em algum lugar do litoral brasileiro... |
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