O
Mickey praiano carrega
o peso
das nuvens doces, de algodão
Sofrimento
que a história não nega
Sina
da cor, que virou profissão
E
até quando ele terá essa vida de rato?
Respondo
e nem preciso ser profeta:
terá
até morrer na ratoeira do Estado
abandonado
e feliz, feito um pateta
Enquanto
o fim não chega, ele caminha
sob
o céu, o sol, percorrendo distâncias
Feito
criança, que nunca foi, sonha
em
quem sabe um dia ir à Disneylândia
Vivendo
o avesso da fantasia
segue
seu arenoso cotidiano
empunhando
sua cruz colorida
o coadjuvante
Mickey praiano
Em algum lugar do litoral brasileiro... |
2 comentários:
Excelente Maminho
Vlw brother!
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