A
queda de braço entre governos estaduais e líderes neopentecostais, em especial
Silas Malafaia e Edir Macedo, para que os cultos presenciais continuem, mostra
o quão cretinos ambos são.
Pastores
que querem aproveitar o momento de fragilidade social, para enriquecer mais, já
que essas lideranças se beneficiam do sofrimento alheio, no mercado da fé.
O
que poderia ser o contrário: essas empresas religiosas têm espaço e verba para
ajudar e salvar (neste mundo) muitas vidas.
Poderiam
ceder seus templos para o atendimento médico; poderiam doar muito material
hospitalar, o que sairia a preço de banana, para esses “biliardários”. Ainda
mais que nem impostos pagam (IPTU, IR, COFINS, ICMS, ITCMD, conforme artigo
150, inciso VI da Constituição Federal).
Uma
liderança que preza pelo ser humano, ajudaria a sociedade nesse momento de
pandemia, falta de recursos e insegurança com o futuro. Mas não... A
preocupação desses charlatões é com o faturamento do culto, ou seja, com o
próprio bolso.
Isso
mostra a falta de empatia, completo descaso e desrespeito com seu próprio
público, os fiéis que os sustentam, que enchem suas contas bancárias.
Se
você é um desses fiéis, não vá ao culto, missa ou equivalente, isso ajudará a
propagar mais rápido o corona vírus. Ao pastor só lhe interessa os 10% do
salário que você ganha, e com muito trabalho.
E
caso seu pagamento mensal lhe falte, por conta do seu emprego estar
comprometido, a igreja (seja qual for) não irá pagar as suas contas.
Nesse
momento, o bom senso salvará mais do que a fé.
A
palavra “solidariedade” não está na bíblia desses caras.