03/04/2020

Sobre líderes evangélicos



A queda de braço entre governos estaduais e líderes neopentecostais, em especial Silas Malafaia e Edir Macedo, para que os cultos presenciais continuem, mostra o quão cretinos ambos são.

Pastores que querem aproveitar o momento de fragilidade social, para enriquecer mais, já que essas lideranças se beneficiam do sofrimento alheio, no mercado da fé.

O que poderia ser o contrário: essas empresas religiosas têm espaço e verba para ajudar e salvar (neste mundo) muitas vidas.

Poderiam ceder seus templos para o atendimento médico; poderiam doar muito material hospitalar, o que sairia a preço de banana, para esses “biliardários”. Ainda mais que nem impostos pagam (IPTU, IR, COFINS, ICMS, ITCMD, conforme artigo 150, inciso VI da Constituição Federal).

Uma liderança que preza pelo ser humano, ajudaria a sociedade nesse momento de pandemia, falta de recursos e insegurança com o futuro. Mas não... A preocupação desses charlatões é com o faturamento do culto, ou seja, com o próprio bolso.

Isso mostra a falta de empatia, completo descaso e desrespeito com seu próprio público, os fiéis que os sustentam, que enchem suas contas bancárias.

Se você é um desses fiéis, não vá ao culto, missa ou equivalente, isso ajudará a propagar mais rápido o corona vírus. Ao pastor só lhe interessa os 10% do salário que você ganha, e com muito trabalho.

E caso seu pagamento mensal lhe falte, por conta do seu emprego estar comprometido, a igreja (seja qual for) não irá pagar as suas contas.

Nesse momento, o bom senso salvará mais do que a fé.

A palavra “solidariedade” não está na bíblia desses caras.




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