13/03/2013

Papa Chico



Fé de mais não cheira bem... Mas Papa argentino, até que cheira!

Pensem na grande oportunidade que a igreja católica perdeu, quando não escolheu para Papa o brasileiro.

Pense: somos a sexta maior economia do mundo, já fomos para o espaço (como astronauta), temos trabalhadores em regime de escravidão (potenciais clientes da fé), tivemos Panamericano, teremos Copa do Mundo, Olimpíadas... Nós somos o futuro!

A igreja católica está perdendo share de mercado aqui, na Ilha de Ver(lh)a Cruz: as religiões evangélicas crescem, multiplicam-se e faturam, faturam, faturam, cada vez mais, trocando dinheiro à vista por milagres a um prazo muito, muito, muito longo.

Os bispos chegam a travar batalhas “dinheirológicas” pela TV, na tentativa de angariar mais e mais e mais fiéis. Cada tubarão puxa a sardinha para o seu lado.

Fecha-se um boteco, abre-se um templo quadrangular da graça não sei das quanta, e com os mesmos clientes, incrível isso!

E os católicos... Bucólicos, na verdade.

Perderam a chance de reconquistar mercado, sem precisar caçar e queimar ninguém na fogueira! Que chance desperdiçada. O marqueteiro do conclave é muito fraco.

Imaginem quantas dancinhas novas o Padre Marcelo Rossi poderia lançar, para impulsionar as vendas litúrgicas. E os brinquedos santos que poderiam ser inventados: Lego Maquete do Vaticano, crucifixos coloridos para a molecada (ou meninada) Emo, fantasias de Papa, bonequinhos tipo mini craques, putz, seria demais! Mas não foi.

Na verdade foi é bom o Papa escolhido não ser o brasileiro. Tudo o que não precisamos é de afirmar uma religião, seja qual ela for.

Cada um que acredite na que quiser e em quantas quiser. A verdadeira benção é o sincretismo que por aqui impera!

Boa sorte ao vizinho, Papa Chico.

Por que ter uma se posso ter várias?

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