Com a
quarentena decretada e a aproximação compulsória de casais, a
ansiedade acumulada somada a ociosidade, proporciona a esses casais
mais oportunidades para copular. Com certeza isso terá impacto
direto num futuro índice de natalidade. Não só aqui como no mundo.
Então está
em gestação toda uma geração que será denominada “geração
quarentena”, ou “geração Q”.
E essa
geração crescerá ouvindo estórias sobre a praga que foi o
coronavírus, que o “Covid 19” foi criado em laboratório, que
seus pais foram proibidos de saírem de casa, que fronteiras foram
fechadas entre países, que as ruas ficaram vazias, que houve
carretas em protesto, que houve desobediência civil, que foram
proibidos de trabalhar, que foram proibidos de irem à igreja, que o
governo mentiu sobre o número de infectados, que os hospitais
estavam lotados, que as UTIs estavam vazias, que muitos morreram, que
o presidente dizia ser mentira, que as pessoas saiam nas janelas para
baterem panelas, que o governo deu auxílio em dinheiro, que havia
briga entre os governos, que tudo era um plano de dominação
comunista da China, que faltaram máscaras, que cada um fazia sua
máscara, brigas por álcool em gel, empresas fecharam, desemprego,
fome... E todas essas estórias terão um viés político.
Ou seja: a
“geração Q” terá tudo para herdar nossa visão bidimensional
do mundo, com uma forte dose de maniqueísmo. Somando isso à nossa
tradicional “incultura por opção”, essa futura geração terá
tudo para ser mais ignorante.
Veremos
também outra face esdrúxula de nossa “tradição”: os nomes
bizarros. Com certeza leremos por aí nomes como: “Allquingell”,
“Allquingelson”, “Allquelle”, “Allcon”, “Corona”
(esse já existe), “Corono”, “Coronelli”, “Coronelson”,
“Covid”, “Covidson”, “Allcovidson”, “Allcovid”,
“Covidavid”... E por aí vai.
Quando ver
uma barriga grávida, prepare-se, a “geração Q” está por vir.
AB
NP, clássico jornal popular. |
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