17/12/2014

olhos negros


olhos
teus
    olhos
teus
   negros
    olhos
teus
    olhos
   negros
 duas jabuticabas
natureza em festa
onde nada se
   acaba e tudo
         começa

tanto nesses
    olhos
tanto ainda nesses
    olhos
tanto futuro ainda nesses
    olhos
tanta coisa linda ainda nesses
    olhos
  que o tempo nem...
     se atreve a...
      fechá-los...

coadjuvante
o tempo não
  gasta esses
    olhos
  e nem esse
    corpo
grego entalhado em
mármore liso e
    pleno

alvo
    corpo
que o tempo não amassa
    aurora branca
onde o tempo não
             passa







13/12/2014

Impostos: álibi dos preços altos!


Vejo estas imagens circulando por aí (e outras parecidas) com textos sobre a diferença de preços entre o panetone que é vendido aqui e o que é vendido em países como o Canadá ou EUA e o vendido aqui é sempre mais caro. Geralmente esses textos culpam a carga tributária brasileira por esse preço maior, mas acredito que as pessoas que os escrevam relevam vários fatores importantes em consideração:

1 – Se o panetone é fabricado no Brasil, então ele recebe a carga tributária brasileira. Quando é exportado, também recebe cargas tributárias de acordo com cada país, ou seja, os impostos são maiores. Geralmente países como EUA, por exemplo, tem leis que protegem a indústria interna, o que eleva a carga de tributos de produtos importados;

2 – A marca Bauducco tem alguma relevância no mercado externo? Aqui ela é vendida como top, mas fora do Brasil acredito que não seja, o que faz com que o preço caia, para que ela consiga entrar (concorrer) no mercado externo;

3 – O produto panetone tem alguma relevância na mesa dos gringos? Aqui todos os lares, absolutamente todos, terão panetone na ceia de natal. Já em outros países... Costumes diferentes, preços diferentes;

4 – Panetone é sazonal e estamos justamente na época em que ele é mais caro, pois a procura é muito maior: equação básica: maior a demanda, maior o preço. Veja os preços fora da época de natal, será muito menor;

5 – A concorrência no mercado externo é igual à concorrência no mercado interno? No Brasil os mercados em geral são oligopólios, dominados por meia dúzia de grupos empresariais, o que faz com os preços (em geral) aumentem, pois a concorrência é menor.

Uma coisa que parece que o brasileiro ainda não se ligou é que (além de impostos) ele se acostumou a pagar altas margens de lucros para os poucos grupos empresariais que dominam o mercado.

As empresas, que têm como fórmula “maior lucro com menor custo”, cobram altíssimas margens de lucros e ninguém reclama. Pior ainda, as pessoas não pensam duas vezes para se endividar e terem o que desejam.

Existem exemplos clássicos disso, como carros, que aqui são fabricados a preços de banana e vendidos a peso de ouro, mesmo com menos imposto. E o Playstation 3, que custava R$4.900,00 no lançamento (culpa da carga tributária, segundo diziam) e hoje não passa de R$900,00! De R$4.900,00 para R$900,00 você realmente acha que são de impostos?


Aqui no Brasil as empresas sugam o máximo que podem e na maioria das vezes não devolvem em produtos ou serviços de qualidade.

É preciso refletir com mais profundidade, antes de crer que são somente os impostos que encarecem nossa vida.





20/09/2014

Os 7 passos do otário


Lá vai eu, na maior das inocências, tentar cancelar o serviço de internet da Vivo, através do site. Foi muito fácil! (isso em 13/09)

Segundo o atendimento virtual, o serviço seria cancelado em até 2 dias úteis. Quanta facilidade, quanta comodidade, quanta...



Quanta inocência...

Quando vejo na conta, lá vem os R$66,00 por 4Mb (que nem é isso de velocidade real).

Entro no site da Vivo e... O protocolo que me forneceram não existe!?



Ligo no 10315 (em 20/09) e a atendente confirma que o protocolo 20142087242022 realmente não consta no sistema.

Fala sério, se isso não é enganação, é o que então?

Segundo a atendente, que na minha visão fez novamente o pedido de cancelamento, agora o serviço de internet da Vivo será cancelado.


Assim espero.

14/09/2014

Mostra de Poesia Visual Brasileira



“MIRAÇÕES DE 0 A 10”
Mostra de Poesia Visual Brasileira da 1ª década do Séc. XXI
................................................................


O Instituto Cultural Tchello d’Barros (RJ), convida poetas, editores, pesquisadores e entusiastas da Poesia Visual a contribuir na exposição “Mirações de 0 A 10” - Mostra de Poesia Visual Brasileira da 1ª década do Séc. XXI a realizar-se durante o XXII Congresso Brasileiro de Poesia, em Bento Gonçalves (RS).

BASES

- Serão aceitas obras de autores brasileiros ou aqui naturalizados: Poemas Visuais criados de 01.01.2001 a 31.12.2010 e publicados, expostos ou pesquisados durante este período. Enviar via e-mail a imagem em alta resolução com informação comprobatória em uma das seguintes condições:

 - Publicados em veículos impressos – livros, revistas, jornais, periódicos etc. Enviar (se possível) capa da publicação e/ou página escaneada onde o poema visual foi publicado. Informar ano da publicação, cidade e nome da pessoa que publicou;

- Expostos em mostras físicas, individuais ou coletivas - Enviar, se possível, anexo o flyer ou cartaz da exposição e/ ou release. Informar ano da exposição, cidade e nome do responsável pela mostra;

- Objetos de estudo em trabalhos acadêmicos (que não tenha sido escrito pelo próprio autor do Poema Visual) – Artigo, TCC, Monografia, Tese. Enviar o arquivo do trabalho acadêmico completo em que aparece o Poema Visual, na extensão .PDF;

Obs.: Não serão aceitos poemas visuais publicados exclusivamente na Internet - assunto para uma futura curadoria.

IMAGEM

Tema: Livre.
Técnica: Livre.
Quantidade: Hum (01) Poema Visual por autor(a).
Dimensões: Maior lado da imagem em até 30 cm.
Formato: Arquivos em Alta-resolução na extensão JPG (se escaneados: em 300 DPI).

INSCRIÇÃO (Gratuita)

Devem constar no mesmo e-mail as informações acima solicitadas e:
- No “Assunto” ou “Subject” do e-mail deve constar EXPOSIÇÃO MIRAÇÕES DE 0 A 10.
- No corpo do e-mail deve constar:
Nome do autor:
Cidade onde nasceu e cidade onde vive:
Título do Poema Visual:
Ano de sua criação:
Publicação, Exposição ou Trabalho acadêmico em que foi publicado:
Nome do arquivo:
- Em anexo: o Poema Visual e as informações comprobatórias.

DATAS

- Inscrição com envio dos arquivos: até 28 de setembro de 2014 exclusivamente pelo e-mail tchellodbarros@gmail.com;

- Divulgação da exposição com nominata dos autores: 29 de setembro de 2014 pelo e-mail dos autores, release p/ mídia, blog do Congresso e sites parceiros;

- Período da exposição: 06 a 11 de outubro de 2014;

- Mostra virtual: a partir de 06 de novembro de 2014;

- Itinerância da mostra física: a definir p/ 2015 c/ instituições interessadas.


EXPOSIÇÃO

A mostra física, independente e sem fins lucrativos, com curadoria do editor e pesquisador Tchello d’Barros, será exibida inicialmente como sala especial (mostra em trânsito) em espaço cultural a ser definido pelo Proyecto Cultural Sur, entidade organizadora do XXII Congresso Brasileiro de Poesia. As imagens serão impressas em papel couché 230 gr. Esta exposição não tem a pretensão de apresentar a totalidade dos trabalhos daquele período histórico, mas tão somente, a partir dos poemas visuais apresentados, estimular reflexões acerca da relevância do segmento e suas questões de registro, catalogação, pesquisa, indexação, formação de acervo e colecionismo de Poesia Visual no Brasil. Em paralelo, informalmente, mapear instituições e pessoas que têm contribuído para o fomento e disseminação da Poesia Visual contemporânea em nosso país. Após a mostra de estreia, haverá possibilidade de itinerância e versão virtual da exposição na Internet. O simples envio da inscrição significa a concordância com a proposta e autorização para exibir, publicar e divulgar em quaisquer mídias as imagens das obras e nomes dos autores(as).


Preconceito - Tchellod'Barros


31/08/2014

Alckmia


É domingo e chove em SP...

Há quanto tempo isso não ocorre? É domingo à noite e a água escorre pelos córregos, fossos e poços. Fantástico! Quem sabe ela até alcance os lençóis freáticos e ressuscite o volume morto.

É domingo e chove em SP, a maior cidade da América Latina, feita de asfalto, aço, concreto, armações e outras latrinas.

É domingo e chove em SP; enquanto isso Geraldo corre feliz a banhar-se pelo gramado verde do palácio, todo molhadinho, com sua camisa azul calcinha, mamilos duros e sorriso aberto, livre, leve... Solto.

É domingo e chove em SP. Geraldo corre sob a chuva e agradece:

“nada melhor pra coroar
o plágio do aerotrem
em tempo de eleição
que rima com inauguração
mas com coincidência, não
e muito menos com consciência

joga mais água no chão
pro povo ficar alegre
esquecer da seca agreste
e esbanjar no verão!

manda mais água no solo
que de novo o povo vota
molha minha garganta
eles gostam de lorota

jorra essa água
pro contribuinte
enquanto eu lavo a égua
o que é mais quatro
pra quem está a vinte?

grato pela água
que desagua no seco
e diminui o eco ativo
negativo na campanha

no final quem ganha
sou eu”


É domingo e noite de chuva em SP... Segunda-feira, essa nem quero ver.


um chuchu totalmente indigesto

Tchau Bienal


Fui na Bienal do Livro SP, que merda!

Os livros estão tão caros ou até mais do que nas livrarias.

traga sua bacia e sua paciência.
As promoções, R$10,00 a unidade, só foram feitas pelas distribuidoras, que querem desovar seus encalhes. Amontoam dezenas de livros, que vão desde receitas de bolo até biografias, e caso você dê sorte, encontra algo que preste.

Acredito que se é para divulgar as obras, ganhar leitores (público consumidor) e divulgar as livrarias, as promoções seriam imprescindíveis, o que não aconteceu.

Se é para pagar o mesmo preço que na loja, então compro na loja; ou compro em Sebo (que acredito ser a melhor das opções). E compro pela internet!

Mesmo assim ainda comprei 5 livros (nas promoções de 10,00, claro!) em três distribuidoras diferentes e, por incrível que pareça, nenhuma aceitou o Vale Cultura.

Obras como "A arte da guerra" de Maquiavel, que não sofre acréscimo de direitos autorais, já que o autor morreu no século XVI, estão sendo vendidas por, no mínimo, R$20,00 no formato pocket. Um livro desse provavelmente é impresso aos milhares, o que joga ainda mais o preço para baixo. Não tem por que custar tanto.

O clima de "grande evento da América Latina" acho que deu, para alguns escritores, mais o brilho de pop star do que de grande escritor.

A bienal não acrescenta em nada para quem realmente gosta de literatura e, pior, acho que não angaria novos leitores.

slogan manjado demais.

06/07/2014

O futebol força e a ascensão do “perna de pau”


Gosto de futebol. Sou santista, mas sempre procuro assistir os jogos de meios e finais de semana, independente de quem jogue. E é notório que ultimamente os jogos dos campeonatos realizados no Brasil, seja ele qual for, estão duros... De se ver.

Com a saída em peso dos nossos craques para o estrangeiro, o nível técnico dos campeonatos caiu consideravelmente, descambou ladeira abaixo, para ser mais direto. Hoje nos contentamos com poucos craques que, depois de rodarem o mundo, voltam ao futebol brasileiro para encerrarem suas carreias, nos braços de alguma torcida.

O futebol tem muitos chavões que eu acredito que colaborem para essa entressafra técnica por qual passamos (e não tem previsão de acabar): coisas do tipo “bola pro mato que o jogo é de campeonato”, “ombro a ombro não é falta” e, o pior deles, “o futebol é um esporte de contato”, o que é uma lastima de se repetir e acreditar.
Esportes como o Rugby ou o futebol americano sim, esses são jogos de contato. Mesmo sendo esportes aparentemente “violentos”, o contato é regrado e existe a falta durante o jogo. Nem todo contato é permitido.

Malde pouca é bobagem!
Fazendo um paralelo entre esportes, o basquete é bem interessante: cinco jogadores gigantescos de cada lado e só o fato de um encostar a mão no braço do adversário, já é considerado falta. Caso a equipe faça mais de quatro faltas, terá como penalidade um lance livre da equipe adversária. Caso um jogador faça cinco faltas individuais, está fora do jogo! Ou seja, a falta é rigorosa e beneficia o espetáculo, ao contrário do futebol, que é utilizada como arma de defesa, principalmente pelos times e jogadores menos técnicos.

Claro que no basquete há o contato corporal, choques feios até, pois não há como dez atletas enormes correm para todos os lados dentro de uma quadra relativamente pequena sem se trombarem, mas esse contato físico não é entendido como uma espécie de sub-regra, como é no futebol.

Antes do começo da copa, no amistoso disputado entre Itália e Irlanda, o jogador italiano Montolivo quebrou a perna, após divida numa jogada com o adversário irlandês; ou seja, em jogo que não valia absolutamente nada, por conta de uma disputa, por conta da vontade acime de tudo, Montolivo vai ver a copa do sofá e com gesso na perna.

No último jogo da seleção brasileira, já pela copa do mundo, contra o time da Colômbia, todos ficaram chocados com a falta que o defensor colombiano Zunica fez no craque Neymar, que graças ao lance teve fratura vertebral e está fora do mundial. O jogador colombiano também teve outra entrada forte em lance anterior, em Neymar, e parou a jogada do atacante Hulk, solando seu joelho, o que no mínimo pareceu desleal. E nem cartão amarelo ele recebeu pelas consecutivas faltas!

Salto no vaco com joelhada
técnica do grande Sawamu!
Não dá para julgar se o defensor colombiano foi ou não desleal, mas dá para dizer que suas atitudes foram inconsequentes. As perguntas que eu acredito que caibam nesses episódios, e os casos citados merecem estes questionamentos, são: até que ponto a vontade de vencer legaliza faltas inconsequentes? Até que ponto ainda vale repetir que “o futebol é um esporte de contato”?

Acreditar que “o futebol é um esporte de contato” só favorece o “perna de pau”, o “cabeça de bagre”, favorece somente “o futebol força”, triste de se ver e pior ainda de se torcer. A técnica, que é o que tanto reclamamos que está desaparecendo, sofre por conta dessas crenças idiotas.

Hoje o “perna de pau” tem espaço no futebol graças a crenças como essas. O jogador técnico corre o risco de se lesionar por conta das pancadas que recebe e ainda ganhar a mesma fama que o craque Neymar: de cai-cai. E graças ao “futebol força”, graças à crença de que “o futebol é um esporte de contato”, fim de copa para uns dos melhores jogadores do mundial.

Espero que depois desse fatídico episódio, passemos a questionar até que ponto vale crer que “o futebol é um esporte de contato”. A dupla “perna de pau” e “cabeça de bagre”, que é o que mais existe no futebol atual, torce para que essa ideia nunca seja questionada. Já está na hora de mandar essa dupla, no mínimo, para o banco.


Que o craque se recupere. Que o Brasil seja o campeão!




12/06/2014

O Dia Impossível


  A eterna promessa, que se concretizou
muito, mais muito maior do que se
esperava (em sonho e orçamento)
 Caso eu não esteja enganado, o “sorteio” do país sede da Copa do Mundo de 2014 foi feito pela Fifa em meados de 2007; teve como “sorteado” o Brasil, nosso dito país do futebol, como já sabemos.

 Se em meados de 2005 eu chegasse em você, que está lendo esse post, e dissesse que a copa do mundo de futebol de 2014 seria realizada no Brasil, com o jogo de abertura feito em Itaquera e no estádio do Corinthians, com toda certeza você me responderia: “André, xarope, para de beber, para de misturar Sapólio Radium com Balalaika e orégano, isso tá te deixando zureta, maluco, que bosta é essa que cê tá falando: copa do mundo no Brasil? Jogo de abertura em Itaquera? E ainda mais, no estádio do Corinthians!? Cê cherô cola e lambeu a tampa, isso aí que cê tá falando é praticamente IMPOSSÍVEL, cê tá viajando na maionese!

 Até para o mais roxo dos corintianos, se eu falasse sobre essa possibilidade de copa do mundo, ele me responderia: "mano, aqui é curintia, beleza, mas cê é caso pro Juqueri, véio, isso aí é IMPOSSÍVEL de acontecer, mano..."

 Pois é... Hoje é O Dia Impossível.


 Apesar da sujeira, ainda gosto de futebol. Que o Brasil seja campeão.


Voa, canarinho voa...

28/05/2014

O bumbum da princesa


o vento malicioso
com tino e leve destreza
felino, num sopro divino
expôs o formoso bumbum
da linda e jovem princesa

permita-me, vossa alteza
dizer-lhe com toda franqueza
fosse eu, o sortudo príncipe
a desfrutar de tanta beleza
lhe daria cetro, trono, coroa
ouro, prata, reinado, nobreza
daria o céu, o mar, a terra
porque por toda Inglaterra
não tem bunda igual a essa!



(o que uma bunda não faz...? a plebe agradece!)


à Kate Middleton e o seu lindo bumbum real


18/05/2014

Artigo


Do público ao público: a colaboração via Internet como nova forma de produção e consumo de informação



From public to public: internet collaboration as a new way of production and information consumption


Resumo


            No decorrer da história da humanidade, a arte e o conhecimento sempre tiveram suas origens e disseminação em poder das grandes instituições. Nos dias atuais, com o advento e proliferação da Internet, esse cenário vem mudando radicalmente, através das mídias sociais, blogs e sites.    Com essa mudança, grupos de pessoas comuns com os mesmos interesses vêm juntando-se para criar redes culturais colaborativas: artistas em geral, revolucionários, filantropos, jornalistas independentes, todos os tipos de profissionais liberais, ninguém mais depende de um grande veículo ou de um patrocinador. A Internet deu acesso à produção de conteúdo midiático para pessoas tidas como amadoras, em contraponto aos profissionais do ramo. O objetivo deste artigo é entender como se constrói a rede colaborativa de troca de informação, analisando a importância da Internet aos grupos que se reúnem para produzir e propagar informação, arte e cultura. Como principal objeto de estudo, analisamos o caso do Instituto Mundo Mundano, uma rede colaborativa que há seis anos divulga arte, conhecimento e cultura.


Palavras-chave: Internet, Colaboração em Rede, Comunicação, Redes Sociais, Comunidade Virtual.


Abstract


            Throughout human history, art and knowledge have had their origins and power dissemination of large institutions. Nowadays, with the advent and Internet proliferation, this scenario have been changing radically through social media, blogs and websites. With this change, ordinary people groups with the same interests come joining to create cultural collaborative networks: artists in general, revolutionary, philanthropists, independent journalists , all kinds of professionals, no depends on a large vehicle or sponsor. The Internet has access to the production of media content to people seen as amateur as opposed to market industry. The purpose of this article is to understand how to build a collaborative network of exchange of information analyzing the importance of the Internet to groups that come together to produce and disseminate information , art and culture. As the main object of study analyzed the case of the Mundane’s World Institute, a collaborative network that publishes art, knowledge and culture by six years.


Keywords: Internet, Network Collaboration, Communication, Social Networks, Virtual Community.




10/02/2014

Doar a quem doer


Os pastores que pedem dinheiro na televisão estão fazendo escola!

Olha o e-mail que recebi de uma pessoa que diz admirar meu trabalho e que gostaria de me "homenagear":



"II Prêmio Destaque poético da ALAF - Academia de Letras e Artes de Fortaleza


Caro Poeta, André Braga

Com o intuito de agregar ao nosso trabalho novos talentos e eventos que celebrem o poeta brasileiro, estamos organizando, com o apoio de nossos acadêmicos, o Prêmio Destaque  Poético 2014, que ocorrerá na cidade de Fortaleza no dia 19 de abril de 2014.

Estamos contando com  indicações de algumas entidades parceiras e com o apoio na divulgação da Presidente da Literarte,  XXXXX XXXXXXXX , além da presidente da Academia de Letras de Goiás, a senhora XXXXXXXX XXXXXXX, para que o evento seja um grande encontro de Poesia, entrega do Prêmio aos poetas que destacaram-se em 2013 e Posse Acadêmica.


Recebemos seu nome como indicação como um dos agraciados para o Prêmio e gostaríamos de contar com sua participação neste maravilhoso evento.

No entanto, precisamos da colaboração de todos para que possamos fazer um evento à altura, pois como instituição sem fins lucrativos, não temos nenhuma entrada financeira que justifique este gasto.

Para tanto, estamos pedindo o apoio participativo no valor de R$ 300,00 (trezentos e cinquenta reais), que darão o direito de receber a homenagem no Salão de Eventos do hotel XXXXXX XXXXXX, uma linda medalha comemorativa e  o diploma. Após a cerimônia de entrega do prêmio e a Posse Acadêmica, ocorrerá um jantar na Churrascaria XXXXXXXX e os interessados devem depositar juntamente com o valor da participação, a quantia de R$60,00.

Ps.: O pagamento pode ser feito em duas parcelas com vencimento para os dias 15 de fevereiro e 15 de março.

Aqueles que desejarem levar mais acompanhantes ao evento deverão efetuar o pagamento no valor de R$ 60 reais por acompanhante extra.

O pagamento deverá ser efetuado mediante ao depósito ou transferência bancária na seguinte conta:


Bco Bradesco
José XXXX XXXX
Ag 0649 
Conta poupança
XXX2033 dig X


Desde já estamos imensamente agradecidos por sua educação e cordialidade em ler e responder este e-mail, mesmo que seja para declinar ao convite.

Atenciosamente,

Academia de Letras e Artes de Fortaleza
Vice-Presidente XXXXXX XXXXX

PRESIDENTE XXXXXXXX XXXXXXX"