A Felicidade tem um preço
E não sei qual ou quanto é.
Se soubesse pagaria, mas...
Enquanto não tenho a Felicidade
Compro bugigangas, piratarias e falsificações
E vivo-a clandestina
Até que acabem as ilusões
Mas tudo é ilusão
Coisas que sinto
O real é tão real quanto o abstrato
Como trato então essa questão?
Simples: abraço a Felicidade, mesmo clandestina
Levo-a de mãos dadas ao bar
Falamos e bebemos felizes
De coisas que não interessam a ninguém
Depois dançamos ao som da Jukebox:
“Você é luz, é raio, estrela e luar...”
Conversamos pelo brilho dos olhos...
Viver o ridículo do amor:
Quebrar o monótono da rotina
Com o ridículo
Pensar coisas ridículas
Geradas pela insegurança
Para que aja incêndio
Que depois se apaga
E sobra a segurança
E a felicidade volta
Ser feliz é não ter medo de ser ridículo.
Pensando assim
Vejo que a Felicidade não custa nada
E que clandestino é um pensamento inseguro
Que acorrenta meus pés bem na hora do baile
Nenhum comentário:
Postar um comentário