Há uma tese de que os jovem (generalizando) lêem cada vez menos, mas será que ela está correta? Hoje é cada vez mais comum ver um jovem com um livro nas mãos: Crepúsculo, A Cabana, estórias de vampiros, auto ajuda, Down Brown, Paulo Coelho, Zibia... Literatura pop difundida em massa. Fora as revistas especializadas nos mais diversos assuntos que angariam cada vez mais leitores segmentados. Por outro lado esse tipo de leitura afasta-os da literatura mais clássica, o que é ruim para todos: os professores que não conseguem fazer os alunos lerem livros mais clássicos; os alunos que acabam deixando de lado um rico conhecimento sobre a língua e a história do Brasil; para os autores que caem no esquecimento.
Os meios de comunicação agem como herói e vilão ao mesmo tempo nessa história: distraem a juventude com programas e séries de TV, rádio, mas através de revistas e jornais que pautam assuntos da “atualidade”, ou que listam rankings com os livros mais vendidos, criam um hábito de leitura no pessoal mais “novo”. Uma leitura que acontece pela identificação assunto/leitor. Apesar da falta de incentivo da leitura desde a infância, os jovens hoje lêem mais.
A pergunta da tese tem que ser reformulada: Os jovens hoje lêem mais, mas será que vale a pena ler o que eles lêem?
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