Poderia ter dado tudo certo. Se havia algo de bom era só deixarmos esse “algo bom” contaminar o resto de nossos restos. Aprendemos a fazer a coisa errada: geralmente colocamos os prós e os contras numa balança, contamos os dois e equilibramos as quantidades, o que é errado. No desejo não se equilibra pelas quantidades e sim pela intensidade. Uma coisa intensa sempre será maior que dez sem intensidade. Era só deixar tudo se misturar que o desejo de maior intensidade contaminaria todos os outros. Quando se sente “algo bom”, nem que seja só um, com certeza ele vai prevalecer. É uma maçã boa que cura o cesto podre. Olhar o ruim é perder a chance de desfrutar o que é belo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário